Este é um pensamento muito comum e presente nas pessoas ainda nos dias atuais. Esse estigma sobre o Psicólogo impede muitas pessoas de buscar uma ajuda profissional pelo receio de serem rotuladas e vistas como loucas. Felizmente aos poucos a Psicologia vai sendo compreendida e esses rótulos se extinguindo. Isso possibilita ao trabalho terapêutico a inserção em outras áreas diferentes da loucura, ou seja, a psicoterapia pode estar a serviço de indivíduos gravemente comprometidos, mas também destina-se a pessoas que acreditam precisar de ajuda e que estão dispostas a iniciar um tratamento, sem a necessidade prévia de um diagnóstico.
As dificuldades, problemas ou necessidades que fazem com que uma pessoa procure a ajuda de um profissional são as mais diversas possíveis. A grande maioria busca um alívio para suas tensões e sofrimento, pois identificam em si mesmas a necessidade de buscar ajuda. Porém não existe uma regra padrão para a busca de uma ajuda profissional. Muitas pessoas também procuram o Psicólogo por uma necessidade de auto-conhecimento, por encaminhamento de um profissional de outra área da saúde para tratamento de uma situação específica como por exemplo a ansiedade, depressão, stress, etc, outros por estarem vivenciando um grau insustentável de sofrimento. Enfim são inúmeras as razões pelas quais uma pessoa pode ir em busca de um Psicólogo. O importante é ficar atento aos próprios sinais. O trabalho terapêutico pode ser muito eficaz nas pessoas que estão disponíveis ao tratamento.
Os amigos exercem uma função muito importante em nossas vidas. Muitas vezes precisamos conversar, desabafar e para tanto é preciso termos alguém que nos ouça e que esteja ao nosso lado nos momentos de adversidades. Porém, o Psicólogo possui uma escuta diferenciada com base em um referencial teórico e clínico que o possibilita identificar aspectos menos conhecidos pelo paciente. Além disso, o profissional faz uso de técnicas terapêuticas com o intuito de desenvolver o trabalho e com isso amenizar o sofrimento do paciente.
Não cabe ao Psicólogo tomar decisões ou aconselhar o paciente. Mesmo porque o profissional não sabe mais sobre a vida de seu paciente do que ele próprio. O Psicólogo, ao longo do trabalho identifica, interpreta e constrói juntamente com seu paciente novas compreensões e possibilidades a respeito do que é vivenciado por este. O paciente fica sempre com a liberdade de tomar decisões, não estando presente no profissional o critério de julgamento, aconselhamento ou indução.
O Psicólogo está amparado por um Código de Ética onde uma das clausulas é o sigilo. As informações trazidas pelos pacientes são protegidas e o profissional não pode expor o paciente. No caso de atendimento a crianças e adolescentes o sigilo se mantêm. Nesses casos, na necessidade de partilhar determinadas questões com os pais / responsáveis o profissional deve discutir previamente com a criança ou adolescente para posteriormente comunicar aos pais / responsáveis. Ainda assim o profissional deve partilhar o menor conteúdo possível, dedicando-se desta forma a levar aos pais / responsáveis somente um esboço do conteúdo e não as falas do paciente.
Não. O Psicólogo não está habilitado e autorizado a receitar nenhum tipo de remédio. Caso o profissional identifique a necessidade de incluir medicamentos ao tratamento este deverá encaminhar o paciente a um Médico Psiquiatra ou outro especialista que julgar necessário.
Segundo o site do CRP (Conselho Regional de Psicologia) todo Psicólogo necessita cumprir exigências legais para exercer a profissão. Uma delas é estar devidamente inscrito no CRP. O site em questão oferece informações úteis e permite a consulta da situação do Psicólogo junto ao Conselho, através do número de registro ou nome do profissional. www.crpsp.org.br
A Psicologia é a ciência que estuda os aspectos emocionais, cognitivos e comportamentais do ser humano. São diversas as abordagens psicológicas existentes, cada uma com sua proposta de entendimento do homem e do mundo. De acordo com cada abordagem são estabelecidas as técnicas e os conceitos que serão trabalhados no processo psicoterapêutico. O profissional pode atuar em várias áreas, como por exemplo: a clínica, a educacional e a organizacional.
A Psicanálise é a teoria criada por S. Freud para compreender o funcionamento psíquico do homem, tomando como ponto de partida o inconsciente, portanto muito mais do que o comportamento em si a Psicanálise busca o significado, a trama imaginária implícita nesse comportamento. Essa teoria surge paralelamente à Psicologia, delimitando marcações claras entre ambas.
A Psiquiatria é uma especialidade da Medicina, pré-existente à Psicologia e a Psicanálise. O profissional dessa área necessariamente é um médico que está habilitado a cuidar de doenças mentais. Este utiliza-se do modelo médico no processo de diagnóstico e tratamento e tem autonomia para receitar medicamentos.
O divã está diretamente ligado com a técnica aplicada pelo Psicólogo, freqüentemente pelo profissional que trabalha dentro da abordagem psicanalítica. Esse instrumento foi instituído por Freud no intuito de oferecer ao paciente um ambiente com menos interferências possíveis por acreditar que estas são desnecessárias a contribuição do trabalho terapêutico. Ao ficar frente a uma outra pessoa o indivíduo pode voltar sua atenção para os olhares ou possíveis expressões, neste caso do terapeuta. Isso pode trazer alguns impedimentos para o desenvolvimento do trabalho tendo em vista que o paciente poderá não ser tão fiel ao seu conteúdo interno, deixando de falar livremente e sem censura. O divã auxilia no processo terapêutico deixando o ambiente livre de interferências e possibilitando ao paciente se preocupar apenas com seu próprio conteúdo dentro desse espaço, o que para o trabalho pode ser muito benéfico.
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